segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Natal está a chegar




Este Natal eu vou pedir
Algo muito diferente
Uma prenda p'ra sentir
Para dar a toda a gente

Não quero consolas
Nem meias nem pijamas
Também não quero bolas
Nem jogos de damas

Natal é alegria
Amizade e calor
Natal é família
Paz e amor

Não quero bonecas
Nem legos nem bicicletas
Tudo menos cuecas
Nem mesmo trotinetas

Dinheiro não quero
Nem vales de desconto
Este natal eu quero
É ser feliz e pronto!


Rodrigo e turma

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

De feição lunar



De feição estranha e lunar
É o rosto ao adejar da luz
Um sonho claro a declinar
Que outra realidade produz

Uma coisa que se sente
No intervalo de crenças
De face lunar pendente
Iluminada de parecenças

O rosto traz parecenças
Vazias e traços inefáveis
E outras razões extensas
Em intervalos admiráveis

A lua de feição estranha
Que olha pelos versos
Na luz de uma entranha
Em fios dispersos

Grande face iluminada
No nulo da janela lunar
Recriar a grande morada
Antes do acto de pensar

Pensar tão só de nostalgia
Que tudo chega a ser nada
Por uma luz que se antevia
Na perdição desta morada

 P.A.