De feição estranha e lunar
É o rosto ao adejar da luz
Um sonho claro a declinar
Que outra realidade produz
Uma coisa que se sente
No intervalo de crenças
De face lunar pendente
Iluminada de parecenças
O rosto traz parecenças
Vazias e traços inefáveis
E outras razões extensas
Em intervalos admiráveis
A lua de feição estranha
Que olha pelos versos
Na luz de uma entranha
Em fios dispersos
Grande face iluminada
No nulo da janela lunar
Recriar a grande morada
Antes do acto de pensar
Pensar tão só de nostalgia
Que tudo chega a ser nada
Por uma luz que se antevia
Na perdição desta morada
P.A.
1 comentário:
Paulo
Só mesmo os teus olhos...para verem assim, tão MAIS LONGE!...
Beijinho
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