Não esperes encontrar
Quantas penas de falcão
Te hão-de sempre abalar
Não esperes que se rendam
sublimes manchas de infância
Correrás para que te prendam
Tais manchas de inconstância
Se por fim esperas perfilar
aspirações que há no ser
Procuras então reacender
O que não vais encontrar.
P.A.
5 comentários:
Paulo
Que fotografia espetacular!!!!
Tem umas cores maravilhosas. E o teu olhar foi, como sempre, muito perspicaz, atento e sensivel.
O poema é bonito, mas triste! No entanto está em consonância com a imagem,os dois constituem um todo harmonioso
1 beijo
Sérgio
Gostei muito de ver que escreveste dois dias seguidos!!! Aproveita a embalagem para não parares mais!
As fotografias são lindíssimas. Amanhã, quero ver cá outra, é que eu... não espero ;)
Beijo grande
Nabo, Nabo, Nabo............
Que belas fotografias.
Lindos textos.
Como sempre....a perfeição.
Parabéns.
1 Beijo
Naba
Inspector
Há dias, de facto, em não espero nada de ninguém e, de mim própria, ainda menos... A cabeça baixa do miúdo da fotografia espelha esse mesmo sentimento de desistência, de rendição perante a implacável e fria dor de nada esperar dos outros, de nós próprios e da própria vida!
A fotografia é simplesmente genial!
1 beijinho
Paulo
Só queria uma infima parte desse mar para nele poder mergulhar e por lá ficar até que alguém sentisse a minha falta e mergulhasse também, atrás de mim, para me resgatar...
Lindo, lindissimo azul...
Beijo de mar
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