Não esperes encontrar
Quantas penas de falcão
Te hão-de sempre abalar
Não esperes que se rendam
sublimes manchas de infância
Correrás para que te prendam
Tais manchas de inconstância
Se por fim esperas perfilar
aspirações que há no ser
Procuras então reacender
O que não vais encontrar.
P.A.