Deixem-me sem ruído
Que o andar lento
Passe por trás esquecido
Do meu ser atento
Atento na plenitude
E serenidade desta luz
Pardo gesto de virtude
Que esta leveza seduz
Estará descontraída
Ou minha alma túrgida?
Se é sonho não sei
Pelo sono a soltei.
Irá leve como um sopro
Minha alma em outro?
Talvez viagem no expresso
Alma outra sem regresso.
Minha alma tem esta forma
Sem forma que a torna
Num ser feliz de bom trato
Porque eu quero ser gato
P.A.
2 comentários:
Eu às vezes também sou gato...identifico-me com esse bichano preto que está na fotografia:)
Abraço
Ser gato é ter um pestanejar lânguido e olhos de mel;
Ser gato é enroscar-se e fazer o ninho no colo de quem o ama;
Ser gato é ser felino até ao âmago e até ao fim...
Aqui fica uma singela contribuição para o teu poema:))
Abraço
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