Dias e noites vitais
Remoinhos sãosPensamentos irreais
Reais e pensadas mãos.
A terra e seus caminhos
Puras as horas se mantêm
Sem conhecerem espinhos
Que de outra morte vêm.
O finito tempo tece
Razões envenenadas
Que o pensamento
Desconhece senão
Em amargas horas
Paradas…
A morte do outro
É a indecisão de ser
Porque nele permaneço
Entre olhar e não ver
Vivo ou desapareço.
Estou velado ao ser
Que há em mim
E a morte do outro
É o meu fim…
P.A.
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