Madrugada sem nada como o espelho
A que me assisto também sem nada,Antes das palavras e dos gestos que
Que não chegam a ser o que são por
Indefinição minha e de tudo o resto,
Antes mesmo de qualquer luz entre
O nada e outra coisa que se produz
À superfície dos sentidos, e se perde
Sem lugar no espelho do nada,
Como a madrugada desta condição
De estar a olhar-me sem razão.
P.A.
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