domingo, 23 de março de 2008

Espaço e Tempo ( parte II )


Que importância tem estar perdido nesta manhã de ninguém se o sonho se tem retido? Um dia que se vive sem viver pela liberdade de tudo perceber, subir esta e aquela rua, espreitar aquele casebre porque a alma é nua e a vontade é leve. Sentar na fonte com nenhum desejo e o desconhecido defronte sorrindo de ensejo. Que importância tem estar perdido nesta manhã que vem sem que se tenha pedido?

Qual a causa que prevalece sobre o simples existir se ao prazer o viver obedece na tranquilidade de sentir? Quais os limites da vontade e do movimento? Quem acompanha esta verdade e às incertezas está atento? A verdade escorre por alegrias finas, o que é vão lembra o prazer de estar, veja-se os Deuses meninos impávidos a brincar

Que destino aguardado têm na evidência de estar? Pela luz e vento as atenções vêm e com elas a demora de encontrar. Prazer de passear pela estrada, ver as ervas que aí crescem sem campo, aí está também a razão semeada à espera de uma história com encanto. Nenhuma hora é perturbada por Deus quando este é estar e sonhar, correr pelos dias que são seus, ver os Deuses meninos impávidos a brincar.

P.A.

2 comentários:

Anónimo disse...

Quando as pernas te começrema cansar, podes correr com a alma e com os sonhos, parabéns pelo blog , mas especialmente pela inspiração.

Manela

Anónimo disse...

Quando olhei para o foto e ainda antes de ler fosse o q fosse, pareceu-me de imediato q fora tirada no C�u! H� qualquer coisa de Divino nesta imagem, n apenas nos "Deuses meninos",mas em TUDO aquilo q vemos. Captas-te brilhantemente o ef�mero, o et�reo e o eterno. Na verdade, " Quais os limites da vontade..." . Para mim, n existem!