Há árvores pelo monte,
Um riacho que não reparo
Entre ervas aqui defronte
Em dia quase claro.
Deixo passar o que vejo
Num som quase presente
E feliz que não desejo
Porque estou indiferente.
As nuvens passam cientes
No acaso de as olharmos
Grandes e contentes,
Seguirmos sem pararmos
O dia cresce indiferente
A uma preocupação ancestral
De natureza inconsciente
Como uma gargalhada imortal
Deixo correr a vida
Como uma esperança
Que não será entendida
Por quem alcança.
P.A.
Um riacho que não reparo
Entre ervas aqui defronte
Em dia quase claro.
Deixo passar o que vejo
Num som quase presente
E feliz que não desejo
Porque estou indiferente.
As nuvens passam cientes
No acaso de as olharmos
Grandes e contentes,
Seguirmos sem pararmos
O dia cresce indiferente
A uma preocupação ancestral
De natureza inconsciente
Como uma gargalhada imortal
Deixo correr a vida
Como uma esperança
Que não será entendida
Por quem alcança.
P.A.
2 comentários:
estes versos fazem-me lembrar uns outros mais antigos: " Na lua imóvel do saber..., e tb : " Fui à floresta dos acasos... . Tx na maneira breve como dizes, nas frases curtas e leves...não sei bem... remete tudo para a essencia das coisas em ti. n sei se percebeste o q quis dizer!... Adorei a foto!!! Literalmente brilhante.
certamente que não foi por "acaso" que surgiu este belo poema, embora sem semelhantes dotes entusiasmei-me e criei o meu blogue, espero comentários em voandosemasas-jm.blogspot.com
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