terça-feira, 14 de agosto de 2007

MORTE DOS TEMPOS


Fui até à floresta dos acasos
sob árvores estacionárias,
pisei de olhos rasos
algumas folhas precárias

Parei, despi meu manto,
elevei no crepúsculo a enxada,
crente cavei meu antro
e pus flores à entrada

Aí depositei meu corpo,
quebrei os últimos ligamentos
da vida de um morto,

esperei por novos rebentos
que da minha alma nascessem,
e apenas sofri a morte dos tempos.

P.A.

2 comentários:

Anónimo disse...

um sentimento - quando o li pela 1a vez fiquei paralizada com a emoçao e o choque q senti.nunca li nada tao belo,tao profundo e intimista sobre o amor.És 1 verdadeiro Mago dos sentidos e da sua transformaçao em vida, palavras e imagens.

Anónimo disse...

um sentimento - quando o li pela 1a vez fiquei paralizada com a emoçao e o choque q senti.nunca li nada tao belo,tao profundo e intimista sobre o amor.És 1 verdadeiro Mago dos sentidos e da sua transformaçao em vida, palavras e imagens.